Algumas dores não se resumem apenas à sensação física. Existem condições que, ao afetarem suas articulações — estruturas tão essenciais nas tarefas do dia a dia — acabam trazendo uma série de incômodos que comprometem desde atividades simples da rotina de qualquer pessoa a qualquer idade.
O dedo em martelo é um desses problemas. Apesar de, muitas vezes, não causar dor intensa, ele compromete diretamente a função de um dos dedos, limitando seus movimentos e gerando desconforto constante.
Saber identificar essa condição e estar atento para buscar o atendimento especializado é fundamental para garantir a recuperação da mobilidade e evitar sequelas.
O dedo em martelo, também chamado de “mallet finger”, é uma lesão do tendão extensor que conecta o músculo do antebraço à ponta do dedo. Esse tendão é responsável por estender a articulação distal do dedo (a mais próxima da unha).
Quando esse tendão sofre um rompimento parcial ou total, o paciente perde a capacidade de estender essa última parte do dedo, que fica permanentemente dobrada para baixo.
Em alguns casos, a lesão também pode arrancar um pequeno fragmento ósseo junto ao tendão, o que caracteriza uma fratura-avulsão.
Essa condição é mais comum nos dedos das mãos, especialmente no dedo médio, indicador ou anelar, e pode acontecer tanto em esportes quanto em atividades do dia a dia, como prender o dedo em uma porta ou sofrer um impacto direto.
A principal causa do dedo em martelo é o trauma direto na ponta do dedo, geralmente quando ele é forçado para baixo de forma súbita.
Situações assim são comuns de serem vividas e, embora mais frequente em jovens e adultos ativos, o dedo em martelo também pode ocorrer em idosos, especialmente se houver fragilidade nos tendões ou ossos.
É fácil identificar o “mallet finger”, especialmente se você sofreu algum trauma ou lesão, pois o dedo em martelo é visível logo após a contusão:
Em casos de fratura associada, a dor pode ser mais intensa e o dedo pode apresentar inchaço mais evidente.
É importante lembrar que, mesmo que a dor inicial seja leve, a deformidade persistente é um sinal claro de que a lesão do tendão precisa de atendimento especializado.
Embora o tratamento cirúrgico seja uma opção, a maioria dos casos de dedo em martelo tem ótimos resultados com o tratamento conservador, sem necessidade de um procedimento invasivo.
O tratamento não cirúrgico é o mais indicado quando não há desalinhamento da articulação e a fratura, se existir, é pequena e estável.
Consiste no uso de uma talas extensoras, que mantêm o dedo estendido continuamente por um período de 6 a 8 semanas.
Durante esse período, é fundamental que o paciente não dobre a ponta do dedo em nenhum momento, pois isso pode atrasar ou comprometer todo o processo de cicatrização do tendão.
Após essa fase inicial, a tala pode ser removida e usada apenas à noite, ainda por mais algumas semanas, enquanto o dedo recupera gradualmente sua força e flexibilidade com fisioterapia.
O procedimento consiste na fixação do tendão ou do fragmento ósseo com fios ou pinos, seguido de um período de imobilização.
A recuperação cirúrgica do dedo em martelo pode levar de 8 a 12 semanas, com acompanhamento do ortopedista e reabilitação com fisioterapia.
O ortopedista especialista em mãos vai orientar a cirurgia quando:
Geralmente, a cirurgia é indicada quando o cisto sinovial é doloroso e afeta a rotina, comprimindo tendões, causando deformidades ou quando já foram realizados outros processos de aspiração.
A cirurgia é simples, mas deve ser realizada por um ortopedista especialista em mão e punho, já que envolve estruturas delicadas e o risco de recidiva é real.
Ao perceber que a ponta de um dos dedos não volta à posição normal após um trauma, é essencial buscar avaliação imediatamente. Quanto mais cedo o dedo em martelo for diagnosticado e tratado, maiores as chances de recuperação completa sem deformidades.
Na COFE Ortopedia Tatuapé, contamos com ortopedistas especializados, medicina esportiva, fisioterapia e tudo o que precisa para sua completa reabilitação.
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